segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mallu Magalhães e Marcelo Camelo


Se você curte Regina Spektor, Feist e todas essas mulheres de voz doce tocando música dos anos 2000 e ainda não conhece o doce prodígio de 15 anos que é Mallu Magalhães [a artista do desenho acima, que eu como míupe que sou tenho uma absurda afinidade com tal imagem], você está desatualizada.[rs] A menina é simplesmente fofésima e não tem idade pra ter Jonny Clash e Bobby Dylan como influência, mas acho que é essa a marca da nossa geração, se é que posso dizer que sou da mesma geração que ela, quanto mais compará-la a Regina Spektor e a Feist, mas enfim, não sou critica musical, estou comentando apenas uma observação pessoal: que a internet faz a nossa geração ter a capacidade de se inspirar no que quiser, independente do tempo em que elas estão contidas. O importante é fazer música boa, sem levar em consideração da onde você tirou inspiração pra isso.

O mais legal é ouvi-la cantando com o Marcelo Camelo, outro ícone da música atual pra mim. Dois artistas com pelo menos 15 anos de diferença fazendo música absolutamente diferentes em sua roupagem mas com a mesma essência, a essência do hoje, do agora, dos anos 2000. Vou colocar aqui a letra de "Janta", música de Marcelo Camelo, cantada por ele e por Mallu Magalhães e que está em seu novo cd "Sòu", um cd bem gracinha mas que não é nada comparado a Los Hermanos [ai que saudade]. Mas enfim, a música "Janta" é muitoooo boa, a letra é ótima e a melodia viciante. Ouçam. =)
Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade
Paper clips and crayons in my bed
Everybody thinks that i'm sad
I'll take a ride in melodies and bees and birds
Will hear my words
Will be both us and you and them together
Cause i can forget about myself, trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
And please my day
I let you stay with me if you surrender
Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser a eternidade má
Eu ando sempre pra sentir vontade.

Rsrs... mas isso é triste!

[Clique na imagem para ver maior]

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

De joelho ralado



Caí ontem. E advinhem porque? Por causa do post abaixo! É isso mesmo, tudo culpa do salto alto. Um saltinho cretino plataforma, mas que eu sempre virei o pé e mesmo assim continuava insistindo em usá-lo, até o dia em q ele me machucou e me fez arrebentar a sandália. Pelo menos o acontecido fez com que eu saísse do jejum da escrita. Há tempos não escrevia aqui... estava sem assuntos do universo protagonista. Mas ontem foi o dia das idéias. Comecei a ler um livro que também me deu novas outras. Só não sei quando as colocarei aqui... elas precisam, como eu, "cair de maduro", estarem prontas o suficiente para serem lidas.

Enquanto isso vou reivindicando o direito de andar de chinelo e tênis até o momento em que eu me sinta segura o suficiente para subir um degrau a mais e de me sentir tão bonita quanto se estivesse num salto agulha, ou pelo menos tão empinada quanto. rsrs Aff... doce ilusão. Se eu pelo menos apagar da memória o mico que é cair no meio da rua e ralar o jeolho... já estarei feliz. Mas como toda protagonista precisa de um acontecimento desse tipo para se lembrar o quanto é frágil, cômica e dramática, ok, sigo minha saga dramatúrgica aproveitando para abusar mais das saias, dos vestidos e das havaianas. =)

[Mas tá doendo =( ]