terça-feira, 11 de novembro de 2008


I love it! I wanna it! I need it!

sábado, 25 de outubro de 2008

Arpoador


Uma tarde na praia
Um vento gelado
doces palavras

Meu céu eram seus olhos
refletindo os meus

Momentos fotografados
só na mente e
no coração

De um amor sem medida
e sem repetição.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

"Eu já..."


Inspirada pelo blog bibidebicicleta de uma querida amiga, que por sua vez inspirou-se no blog de sua também querida amiga Bia Bug [e propondo que os demais "blogueiros" continuem a saga], contarei um pouco sobre o que "Eu já...", mantendo relação com o que "Elas já..." e acrescentando outras que só "Eu já..." [rs entenderam?]. O mais interessante da brincadeira é refletir sobre as coisas loucas que já fizemos além de tentar correr atrás do "prejú" quando percebemos o tanto de coisa que ainda falta fazer. O chato, na minha opinião, é a exposição [não sei se conseguirei comentar sobre todos os tópicos colocados por elas]. Mas vou tentar. Allons-y!


Eu já...

- Bebi mais do que devia

- Me declarei pra alguém por e-mail

- Desisti de ficar com alguém que eu gostava porque ele não queria nada sério

- Fiz uma viagem de ônibus que durou 24hs

- Usei 6 potes de tinta no cabelo num final de semana

- Fui loira e morena [e continuo sendo]

- Fiz uma tatuagem e faria outras [acho uma verdadeira decoração corporal]

- Participei de um programa de namoro na tv mexicana nos EUA. Fui e voltei de motorista particular, fui maquiada que nem artista, comi sanduíches e biscoitinhos no camarim, bebi champagne à rodo, dancei olhando pra câmera e mandei um beijinho pro telespectador, levei um toco em rede nacional e uma cantada nos bastidores pelo mesmo indivíduo e ganhei 80 doletas pra pagar esse mico.

- Virei muitaaass noites conversando na internet, conversando pessoalmente, vendo filme, dançando e pensando.

- Pedi pros meus pais me chamarem pelo nome que eles me deram e pararem com os milhões de apelidos.
- Arrotei alto na frente de um monte de gente porque um dos meus amigos disse que nunca tinha visto uma menina arrotar.

- Tive uma paixão platônica que durou muitos anos e que terminou de um jeito muito doído e decepcionante.

- Tive vontade de socar a menina que destruiu o meu amor platônico.

- Fui ao Chile duas vezes [Santiago, Viña del Mar, Isla Negra, Vale Nevado, San Pedro de Atacama] e aos EUA uma vez [Califórina, São Francisco, Las Vegas e New York].

- Namorei o ex de uma amiga, embora nunca tenha desejado o namorado de uma amiga.

- Tive meu primeiro salário em dólar.

- Trabalhei batendo palma em programas de auditório, trabalhei de staff no show do Cris Brown, do Van Halen, do Velvet Revolver, no Disney on Ice, no LA Ink, no OSCAR, no LA Gift Show, em provavelmente em mais alguns que agora eu não lembro.

- Tive uma redação publicada pela Folha Dirigida no tempo da escola.

- Fugi da aula de balé pra ficar costurando

- Morei em Hollywood

- Ri descontroladamente de fazer xixi na calça

- Falei até ficar sem voz

- Cantei, dancei, brinquei e beijei na chuva.
- Levei um pé na bunda e vi depois a pessoa se arrepender por isso

- Desejei morrer

- Tomei a iniciativa de um beijo depois de perguntá-lo: Você tá tímido?

- Tive um namorado virtual aos 12 anos

- Fiz comidas tão gostosas quanto as da minha mãe

- Olhei para o meu quarto e me desesperei com a bagunça

- Fiz snowboard sem nunca ter feito uma aula sequer, sem nunca ter andado de skate ou mesmo sem ter surfado e por isso mesmo senti a minha vida por um triz por várias vezes.

- Acampei com um grupo de amigos mas me senti sozinha durante toda a viagem e chorei muito escondido por isso.

- Tomei tombos vexaminosos mas nunca quebrei nem torci nenhum osso

- Andei num cavalo negro, grande, lindo numa praia chilena xingando verbalmente o meu irmão que montado num pangaré fazia o meu cavalo correr horrores

- Andei de bode xingando mentalmente o meu pai por me fazer passar por aquilo

- Assisti a um espetáculo de Cirque du Soleil em Las Vegas

- Fui a três dias no Rock in Rio - dias inesquecíveis

- Ganhei uma garrafa de vinho num show da Marisa Monte junto com 2 grandes amigas

- Assisti ao show do Los Hermanos no morro da Urca

- Fui beijada a força por alguém que eu detestava

- Me senti num conto de fadas

- Chorei assistindo Extreme Makover, Um sonho de casamento, Lar Doce Lar, final de novela, filme, ouvindo música, uma história triste e já passei um ano sem chorar por nada
- Quis escrever uma música [e ainda pretendo]

- Venci da garota mais gata do colégio um concurso de dança

- Me apaixonei por dois melhores amigos

- Chorei na piscina tentando aprender a nadar

- Fiz guerra de neve

- Andei numa brasília praticamente sem chão [era a brasília do Paulinho, Bia?]

- Dirigi sentada no colo do meu pai quando criança

- Nadei por 9 meses na placenta pelada

- Cantei Pretty Woman no American Idol do museu de cera Madame Tussaud de NY.

- Sujei toda a calça jeans de chico e quase morri de frio na gringolândia porque tive que tirar o casaco para tampar o estrago

- Comi tanto camarão que fiquei com orticária

- Pedi um sorvete de alpiste quando a intenção era pedir um de pistache

- Tive uma casa na árvore

- Chorei de saudade

- Fiquei doente de desamor

- Fui pega em flagrante pelo meu pai beijando alguém que ele ainda não conhecia

- Sonhei em pular de asa delta, em conhecer toda a europa, em casar de véu e grinalda, em ter filhos e ainda pretendo realizar tudo isso.

- Descobri que é impossível viver longe de Deus

- Fiz coisas que eu não deveria ter feito.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Allors...


Allors... sim, eu continuo viva. Com muita coisa pra estudar mas estudando menos do que devia. Já que o tempo está cada vez mais curto, já que a chuva não para de cair, já que a minha cama não para de me chamar, já que as mudanças de humor não me deixam em paz e já que só tenho vontade de estar com ele.

So... esse espaço aqui tem estado bem largado. Pardon. Mas é que o livro interessante que eu estava lendo tive que parar, com isso as boas palavras estão escassas e receio só preencher as sem rima, sem cor e sem amplos significados. As boas palavras são tão difíceis de se encontrar quanto as boas frutas, mas ambas adoçam a vida e os textos das melhores formas.

Então... consegui assisti a um filme do festival. Finalmente. Gostaria de ter assistido outros mais, como "Feliz Natal" do Selton Melo, mas não deu pra matar a aula no dia. Aí que pelo visto ficarei apenas com o "Saens Peña" que assisti segunda no Odeon. Aliás fiquei impressionada do quão badalada estava a cessão, parecia até dia de Maratona, mas nem sexta à noite era, e sim segunda 15hs! Incrível. Mas o filme foi bom, eu super recomendo. Mais ainda pra quem vive pela Tijuca e proximidades. É bem legal ver lugares tão familiares na telona. Além disso a estória era bem cotidiana e, na mina opinião, o direitor encontrou o tom certo pra contá-la... enfim, assistam!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mallu Magalhães e Marcelo Camelo


Se você curte Regina Spektor, Feist e todas essas mulheres de voz doce tocando música dos anos 2000 e ainda não conhece o doce prodígio de 15 anos que é Mallu Magalhães [a artista do desenho acima, que eu como míupe que sou tenho uma absurda afinidade com tal imagem], você está desatualizada.[rs] A menina é simplesmente fofésima e não tem idade pra ter Jonny Clash e Bobby Dylan como influência, mas acho que é essa a marca da nossa geração, se é que posso dizer que sou da mesma geração que ela, quanto mais compará-la a Regina Spektor e a Feist, mas enfim, não sou critica musical, estou comentando apenas uma observação pessoal: que a internet faz a nossa geração ter a capacidade de se inspirar no que quiser, independente do tempo em que elas estão contidas. O importante é fazer música boa, sem levar em consideração da onde você tirou inspiração pra isso.

O mais legal é ouvi-la cantando com o Marcelo Camelo, outro ícone da música atual pra mim. Dois artistas com pelo menos 15 anos de diferença fazendo música absolutamente diferentes em sua roupagem mas com a mesma essência, a essência do hoje, do agora, dos anos 2000. Vou colocar aqui a letra de "Janta", música de Marcelo Camelo, cantada por ele e por Mallu Magalhães e que está em seu novo cd "Sòu", um cd bem gracinha mas que não é nada comparado a Los Hermanos [ai que saudade]. Mas enfim, a música "Janta" é muitoooo boa, a letra é ótima e a melodia viciante. Ouçam. =)
Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade
Paper clips and crayons in my bed
Everybody thinks that i'm sad
I'll take a ride in melodies and bees and birds
Will hear my words
Will be both us and you and them together
Cause i can forget about myself, trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
And please my day
I let you stay with me if you surrender
Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser a eternidade má
Eu ando sempre pra sentir vontade.

Rsrs... mas isso é triste!

[Clique na imagem para ver maior]

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

De joelho ralado



Caí ontem. E advinhem porque? Por causa do post abaixo! É isso mesmo, tudo culpa do salto alto. Um saltinho cretino plataforma, mas que eu sempre virei o pé e mesmo assim continuava insistindo em usá-lo, até o dia em q ele me machucou e me fez arrebentar a sandália. Pelo menos o acontecido fez com que eu saísse do jejum da escrita. Há tempos não escrevia aqui... estava sem assuntos do universo protagonista. Mas ontem foi o dia das idéias. Comecei a ler um livro que também me deu novas outras. Só não sei quando as colocarei aqui... elas precisam, como eu, "cair de maduro", estarem prontas o suficiente para serem lidas.

Enquanto isso vou reivindicando o direito de andar de chinelo e tênis até o momento em que eu me sinta segura o suficiente para subir um degrau a mais e de me sentir tão bonita quanto se estivesse num salto agulha, ou pelo menos tão empinada quanto. rsrs Aff... doce ilusão. Se eu pelo menos apagar da memória o mico que é cair no meio da rua e ralar o jeolho... já estarei feliz. Mas como toda protagonista precisa de um acontecimento desse tipo para se lembrar o quanto é frágil, cômica e dramática, ok, sigo minha saga dramatúrgica aproveitando para abusar mais das saias, dos vestidos e das havaianas. =)

[Mas tá doendo =( ]

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

De salto alto




Acho que não há uma mulher sequer que não fiquei mais bonita em cima de um salto como esse. Digo apenas em cima e não andando, porque aí já requer uma certa habilidade e elegância, e nem todas nós somos providas de tais proeficiências. Mas a verdade é que o salto alto é uma grande arma feminina. Além de uma pisada dessas doer muito, a mulher fica muito mais autoconfiante, segura e se sentindo absolutamente irresistível em cima deles. Talvez por isso muitas mulheres sejam compradoras compulsivas de sapatos, já que são dependentes dessa arma poderosa contra a baixa-estima. Eu conheço muitas protagonistas super viciadas em sapatos, não necessariamente nos altos, mas nos que deixam seus pés mais charmosos.
Dizem que os pés é uma das partes mais sensuais das mulheres. Eu até concordo, mas definitivamente não é o que me favorece. Os meus pés não são nada bonitos e pra piorar ainda são chatos, ou seja, eu tenho uma super dificuldade em comprar sapatos. Os altos então nem se fala, sempre me doem muito, não aguento nem uma festa inteira com eles. Mas não deixo de usá-los, já que realmente o up que um salto alto pode dar ao seu visual é absurdo. Mas os deixo para as datas especiais como festas, casamentos ou grandes eventos. Nos finais de semana, pra me sentir mais feminina, arrisco um salto anabela, daqueles que não machucam muito, mas em compensação são ótimos para nos fazerem virar o pé.
Eu opto pelo conforto, sempre! O dito popular de "o que é moda não encomoda" não se aplica a mim. Mas hoje não posso falar por todas as protagonistas. Umas ingressam mais de cabeça nas tendências, outras usam o mesmo jeans todos os dias se possível. O tênis é uma paixão de todas, a sapatilha também, mas o salto meu bem, é pra quem pode. [aff.. e nem todo dia eu posso..]

terça-feira, 5 de agosto de 2008

La Barca


Como eu pude deixar de postar aqui uma música deste galã das protagonistas mexicanas?! Como eu pude deixar de colocar aqui a música que desde criança eu canto de ponta a ponta não só no chuveiro como acompanhada de toda a família em pleno restaurante da Casa de Espanha?! [ahh esse dia foi inesquecível!]. Enfim, com vocês "La Barca" - a música mais dor de cotovelo ever.
E para os amigos que não dominam tão bem a língua espanhola, aqui vai a letra com a tradução e alguns comentários que pra mim são inevitáveis para o perfeito entendimento da letra. [rsrs]

La Barca
Luis Miguel
Composição: Roberto Cantoral

Dicen que la distancia es el olvido
Dizem que a distância faz o esquecimento [bonito isso]
Pero yo no concibo esta razón
Mas eu não entendo essa idéia [ahh segundo verso e já tá sofrendo]
Porque yo seguiré siendo el cautivo
Porque eu seguirei sendo o prisioneiro [ai que brega!rs]
De los caprichos de tu corazón
Dos caprichos do seu coração [ih já sabe q ele tá gamado na mulher da pior espécie né?]

Supiste esclarecer mis pensamientos
Soubeste esclarecer meus pensamentos [ihh vc q pensa]
Me diste la verdad que yo soñé
Me disse a verdade que sonhei [ihh te iludiu]
Ahuyentaste de mí los sufrimientos
Arrancaste de mim os sofrimentos [que sofrimentos?]
En la primera noche que te amé
Na primeira noite que te amei [ihh não via mulher faz tempo, isso sim! rs]

Hoy mi playa se viste de amargura
Hoje minha praia se veste de amargura [ai que imagem brega! rs]
Porque tu barca tiene que partir
Porque tua barca tem que partir [sem piadinhas com Niterói, por favor!]
A cruzar otros mares de locura
A cruzar outros mares de loucura [ahh danada!! rs]
Cuida que no naufrague en tu vivir
Cuida que não naufrague o seu viver [sabia q ela era da night! rs]

Cuando la luz del sol se esté apagando
Quando a luz do sol estiver se apagando [aí que ela se prepara]
Y te sientas cansada de vagar
E se sentir cansada de vagar [é ruim heim?!]
Piensa que yo por ti estaré esperando
Pensa que eu estarei esperando por você [com certeza amigão! rs]
Hasta que tú decidas regresar
Até que você decida regressar [ahh coitado! Esse gosta de um drama! Bem vindo ao blog!rs]


sábado, 2 de agosto de 2008

O Brilho eterno de uma mente sem lembranças


"Abençoados sejam os esquecidos pois tiram o melhor proveito dos seus equívocos." Nietzsche [Além do bem e do mal]


Assisti de novo. Já sabia desde o início que não seria saudável, mas há muito tempo eu pensava em fazer isso. Acho que da primeira vez não pude digerir tudo. Assisti no cinema, ou seja, há anos atrás. Mas também não posso dizer que agora eu tenha conseguido digerir o que faltava. É tanta coisa pra se pensar.... e eu nem consegui parar ainda. Mas aperta demais o peito. A respiração até muda. É melhor eu parar.... é melhor eu parar de tentar. Os pensamentos sobram.... e as palavras me faltam.


"É isso Joel. Daqui a pouco vai acabar.
Eu sei.
E o que faremos?!
Aproveitamos!"


"Meet me in Mountauk".

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Suspiros



INGREDIENTES:

- Uma pessoa apaixonada
- A presença do ser amado
- Bons momentos
- Oxigênio
- Gás Carbônico


PREPARO:

Misture a pessoa apaixonada com o ser amado. Aqueça-os levemente em banho maria. Acrescente aos poucos os bons momentos até a mistura ficar uniforme. Encha o ambiente de oxigênio e gás carbônico e espere alguns minutos. Em seguida sairão deliciosos suspiros. Ai ai...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mulheres à beira de um ataque de nervos


O telecine me deu um excelente presente de férias: uma semana com filmes do meu queridíssimo Pedro Almodóvar. Pude assistir pelo menos três filmes que nunca havia visto e ainda consegui gravar dois deles. Infelizmente foi o clássico "Mulheres à beira de um ataque de nervos" que me escapou da gravação - logo o filme que fez esse diretor espanhol conhecido internacionalmente.
Almodóvar, pra mim, é o grande pai das protagonistas mexicanas. Além da língua espanhola e do gosto pelos dramas, foi ele quem começou a centralizar suas narrativas no sexo feminino. Um homem criado numa casa repleta de mulheres e ainda homossexual, sabe como ninguém expressar todas as qualidades e defeitos de nosotras. Amante das cores fortes, dos saltos altos, dos enormes acessórios, além de músicas melodramáticas, Almodóvar é o diretor dos excessos, o que faz com que seus filmes tenham sempre uma forte carga de humor.
Os homens aparecem em suas estórias com pequenos papéis e pouco caráter. São sempre os culpados pelas atitudes mais insanas das mulheres. E é por isso que "Mulheres à beira de um ataque de nervos" ganha um lugar cativo na história do cinema. É um filme que conta com a protagonização de Carmem Maura, uma das atrizes preferidas de Almodóvar, presente na maioria de seus filmes. Ela protagoniza Pepa, uma mulher que ao querer se livrar das coisas do seu ex-amante conhece a ex-mulher dele e seu filho. Ao mesmo tempo aparece uma amiga que pede sua ajuda por estar envolvida com um terrorista xiita e ter medo de ser presa como cúmplice. Com isso, sai a procura de uma advogada e a descobre como atual amante de seu ex - uma feminista que também não resistiu à bela voz de Ivan, o culpado de toda essa confusão. Grávida de seu ex-amante, Pepa o salva das loucuras de sua ex-mulher que pretendia matá-lo e o abandona com a cabeça erguida e curada desse mal amor.
E é assim que termina boa parte de seus filmes. Embora todas as dores sofridas, as mulheres sempre chegam ao final curadas e lindas. E é por isso que Almodóvar é o grande pai de todas as protagonistas, porque a gente pode até sofrer de amor, mas sempre sobrevivemos curadas e mais lindas do que nunca - prontas pra outra - pro verdadeiro amor.

O sexo frágil


Ontem, ao descer para pegar uma caixa de leite no carro da minha mãe, encontrei duas simpáticas senhoras que abriram a porta do elevador pra mim e comentaram - "minha filha, não faça uma coisa dessas, isso é tarefa pra homem." Eu retruquei dizendo - "mas não tem nenhum homem em casa no momento". E elas finalizaram com um tom de revolta - "e ainda dizem que somos o sexo frágil". Então sorri, agradeci e entrei em casa com uns 10kg no colo me sentindo a mulher maravilha. No entanto, fiquei pensando: qual o problema em ser frágil?!

Sabemos que hoje as mulheres assumem muitos papéis na sociedade: são mães, pais, provedoras do lar, doces, amargas, enfim, sem oportunidade para exercer a fragilidade feminina. Mas o problema, é que jovens mulheres, que ainda não exercem nenhum desses trilhões de papéis das mais adultas, tem tido a necessidade de se mostrarem fortes o tempo todo, principalmente para os homens. Porque?! Pra que?! O que elas querem provar com isso?! Que são mais fortes que os homens (em que sentido exatamente?!) ?! Nunca entendi muito bem essa atitude.

Esse feminismo todo até hoje não nos levou a lugar nenhum. Só nos deixou mais sobrecarregadas (acho que já discuti isso aqui, não sei, mas repetir a argumentação faz me sentir repetitiva, talvez porque eu já tenha debatido muito esse assunto). Não é que eu seja machista, longe disso. Acho que o homem tem que cooperar na arrumação da casa, no cuidar dos filhos, assim como a mulher no orçamento da casa. Mas poxa, quero ser a parte frágil sim. Não quero carregar muito peso, quero me deixar ser levada, quero chorar com qualquer cena romântica, quero ser tratada sempre com muita delicadeza, sem grosseria e me sentir protegida o tempo todo em que eu estiver ao lado dele... assim como qualquer protagonista. Am I right girls?! ;)



quinta-feira, 10 de julho de 2008

El sueño y La Pesadilla


"Los sueños son el genero; la pesadilla, la especie." É com tal frase que Jorge Luis Borges, escritor argentino, começa seu texto "La pesadilla", que para quem não sabe, significa pesadelo em português. E como ele bem disse, pesadelo é uma espécie de sonho, do tipo ruim, que aflige e perturba. E foi lendo tal texto que tive vontade de vir aqui pensar mais sobre isso - já que escrever, pra mim, é obrigar-me a organizar pensamentos que surgem aleatórios mas que me dão grande prazer em pensar.
Os meus sonhos e pesadelos correspondem sempre às coisas que estiveram na minha mente no dercorrer do dia, ou que passaram pelos meus olhos e de certa forma chamaram a minha atenção ou até mesmo algo que alguém tenha me dito. Raramente é algo aleatório, algo que naquele dia eu não tenha vislumbrado. O estranho é que as vezes tenho um dia super tranquilo mas acabo tendo um pesadelo a noite. Nunca entendi muito bem o que nos faz ter pesadelo e o que nos faz ter sonho - embora eu nunca tenha tido pesadelo num dia em que eu tenha ido dormir bem feliz. Não consigo acreditar que os sonhos possam ter signifcados, embora acredite sim que Deus possa falar conosco através deles, mas aquele lance de livrinho dos significados dos sonhos.... ahh aí já é demais!
Outra coisa interessante é o jeito com que lembramos do sonho no dia seguinte. Nunca recordamos de todos os detalhes e talvez até acrescentemos algumas coisinhas na hora de contá-lo a alguém, não propositalmente, é claro. Temos determinados sonhos que são verdadeiras obras dramáticas. Eu sonho sempre com roteiros completos e produção de alto nível, com figurino, penteados e trilha sonora, além de não deixar de ser protagonista nem quando estou dormindo, pois levo sempre este personagem que vos fala pra cama. A verdade é que meus roteiros são sempre muito confusos, com pouquíssimo sentido, assim como a maioria dos últimos filmes da maratona odeon, que se eu já não estivesse dormindo me fariam cair no sono.
Para mim, a parte mais legal do sonho é o diálogo, pois me intriga o fato de nos surpreendermos com a resposta do outro no nosso sonho já que fomos nós mesmos que bolamos a resposta dele. Como pode haver qualquer tido de surpresa se somos nós que criamos tudo?! É porque na verdade separamos muito bem o roteirista do personagem nessa hora. Brincamos de Deus. Fazemos a nossa estória, por mais confusa que ela pareça. E assim como nas novelas mexicanas, o caráter do personagem fica mais acentuado no sonho. A pessoa má, é sempre muito má, enquanto que a pessoa boa é muito boa, o amado é mais amável, o beijo é mais caliente, a felicidade é muito mais feliz enquanto que a tristeza é muito mais triste. Enfim, o sonho é tão novela mexicana que só falta falar espanhol (rs.. realiza?! rs).
Não sei se já fizeram isso, mas eu muitas vezes já carreguei comigo alguns sonhos. Simplesmente não deixei de pensar naquela estória no dercorrer do dia, já que a sensação que ela me proporcionava era igual a de um final de novela. Outras vezes também, determinei o sonho que teria. Antes de dormir pensava em coisas que eu gostaria que acontecessem e simplesmente as imagiava antes de dormir e viajava por elas durante o sono. Lembro-me que isso era muito recorrente na minha adolescência. Hoje, quando sonho, pois o cansaço do dia muitas vezes não me permite sonhar ou pelo menos lembrar do que se sonhei, são sonhos bagunçados e quase sem sentido, misturando todo o meu dia.
Graças a Deus, raramente tenho pesadelos durante a noite, mas quando eles ocorrem chegam a ser engraçados de tão dramáticos. No meu último pesadelo, briguei com o meu pai que loucamente queria roubar o meu notebook [rsrs] - uma coisa totalmente absurda. Mas enfim, quando acordei fiquei com uma sensação estranha pois não sabia se eu estava chateada ou não com o meu pai. Aliás tem muitos sonhos e pesadelos que nos confundem ao acordarmos, pois pareciam tão reais que as vezes podemos jurar que aquilo aconteceu de verdade.
Infelizmente, posso dizer que nós, como brasileiros, temos tido mais pesadelos acordados do que dormindo nestes últimos meses. Ouvimos tantos casos de violência, que nem nos nossos mais terríveis pesadelos poderíamos imaginar. Assistir ao jornal ultimamente tem arrancado de mim mais lágrimas do que qualquer filme dramático. Por isso, sempre que acordo, desejo carregar para o meu dia o gosto delicioso dos sonhos, para nem imaginar a possibilidade de sentir o amargor do pesadelo violento da vida real. Que Deus nos proteja.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A magia da minha vida.


Há semanas atrás, li um post no blog de uma querida amiga (Bibi) falando sobre momentos mágicos. Assim que li tive vontade de correr pra cá e escrever um pouco sobre as minhas experências com a magia sobrenatural de um simples momento da vida. Mas por motivos que já não me recordo acabei deixando passar e escrevendo sobre outras coisas, embora em nenhum momento eu tenha esquecido deste tema.
Graças a Deus posso dizer que sou abençoada com muitos momentos deste tipo, mas tem um especial que preciso contar aqui. A maioria das pessoas que lêem este blog já sabem do ocorrido, mas acontecimentos mágicos devem ser sempre relembrados.
Podemos dizer que tais momentos são aqueles em que sentimos o mundo parar derepente. Em que sentimos que o nosso olhar sobre as coisas viram câmeras cinematográficas registrando cada detalhe. São momentos em que temos a absoluta certeza de que Deus está presente. E este dia que dividirei com vocês foi assim.
Foi numa sexta-feira. A data exata já não me lembro. Mas algo me diz que foi final de julho ou inicio de agosto do ano passado. A companhia, ou melhor, as companhias eram as melhores possíveis - minhas duas grandes amigas e protagonistas Rossana e Ingrid - essenciais na minha vida. Nós que já nos conhecemos a pelo menos uma década, mas que selamos a nossa amizade há uns 5 anos mais ou menos, temos o costume de irmos sempre juntas ao show do Pedro Mariano e, é claro, que sem os nossos namorados, já que é um momento bem "mulézinha" que gostamos de preservar. Todos os shows a que fomos juntas foram especiais e imortalizados nos nossos corações, mas houve um específico, que não foi do Pedro Mariano, aliás foi o primeiro show que fomos juntas que não foi dele e tampouco no Canecão como todos os outros. Foi um show da Diva Marisa Monte - muito admirada por todas nós. Lembro-me que dias antes quando fomos comprar o ingresso, tomamos uma facada absurda em nossos bolsos, mas não desistimos depois de todo o trabalho que tivemos em ir ao Vivo Rio comprá-lo.
No dia do show, tive um dia super agitado no Iniciativa Jovem da Shell, mas estava super feliz com tudo que estava acontecendo comigo, mesmo que nesta época o coração ainda estivesse partido de um recente desamor. Mas a tristeza não me abatia, estava empolgada com o show e sentindo Deus cada vez mais perto. Cheguei à casa já super em cima da hora, me arrumei rapidinho e fomos para o Vivo Rio. Chegando lá sentamos numa mesa para 4 pessoas, sendo que éramos 3. Com isso, ficamos torcendo pra que ninguém ocupasse aquele lugar para ficarmos bem a vontade com as nossas conversas e com a nossa cantoria. Mas eis que um homem, já como os seus 40 e requebrados, sentou-se ao meu lado em nossa mesa. Ok, diminuimos a intensidade da conversa e eliminamos os assuntos mais pessoais, já que a educação nos foi muito bem dada.
À minutos de começar o show, o cavalheiro ao meu lado pede uma garrafa de vinho ao garçon. Nos entreolhamos e pensamos com os nossos botões: ora, ele vai beber tudo sozinho?! Aff... [rsrs]. Mas logo que o garçon trouxe a garrafa e a abriu, o moço recebeu uma ligação que o obrigou a nos deixar. Antes disso, perguntou-nos se bebíamos vinho e chamou o garçon pedindo novas taças. Então, pagou a conta e partiu. Nós simplesmente não conseguíamos acreditar no que estava acontecendo: "como assim?! O cara pede uma garrafa de vinho cara como essa, mal dá um gole, paga e se manda?! Só pode ser pegadinha [rsrs]" Como não estamos acostumadas a presentes caídos do céu, ficamos desconfiadas no início mas logo nos empolgamos e brindamos alegremente àquele momento mágico. Talvez ele não saiba, mas nos deixou o melhor presente que alguém poderia nos dar naquela noite. O vinho era um tinto seco delicioso e realmente caro.
Depois de tudo o que aconteceu, não tenho mas a menor dúvida de que àquele homem era um anjo de Deus abençoando a nossa amizade. Uma amizade que é fortalecida não pelas nossas afinidades, mas pelo trabalho de Deus, pelos laços do sangue de Cristo que nos faz estar juntas aconteça o que acontecer, trabalhando para a obra Dele e sendo sempre um ombro amigo pra outra, tendo sempre uma palavra doce e, é claro, tendo a mais engraçada zuação, até porque a gente só zoa quem ama [né amigas?!].
Pra que aquele momento fosse realmente mágico, eu também não tenho dúvidas de que elas precisavam estar comigo, senão nada daquilo teria tido o mesmo sentido, já que nenhum momento é mágico se as pessoas que estão ao nosso lado não são a magia da nossa vida. Amo vocês!!!!!

domingo, 29 de junho de 2008

Falling in Love


Mantendo a sequência de comentários cinematográficos, venho lhes falar de um dos filmes mais lindos que já vi - Falling in Love. Há tempos não via um filme romântico tão encantador e tão ausente de comédia, já que hoje em dia só são feitas comédias românticas, como se todo romance só acontecesse com pessoas atrapalhadas ou de algum jeito atrapalhado. Falling in love é um filme de 1984, rodado no Brasil com o título Amor à Primeira Vista, estrelado pelos gênios do cinema Robert De Niro e Maryl Streep - ambos novinhos ainda, lindos de se ver.
Embora tenha sido rodado numa época em que eu nem era nascida, ou seja, há mais de 20 anos atrás, possui um enredo extremamente atual: conta a estória de um homem e uma mulher que já casados, não entre si, se apaixonam repentinamente. Um belo dia, ao se esbarrarem numa livraria na época de Natal e trocarem na confusão os livros que haviam comprado, guardam a fisionomia um do outro como se ali já fosse plantada aquela sementinha da paixão. Meses depois voltam a se encontrar no Trem e iniciam uma conversa que os fazem ficar dependentes um do outro. Passaram a ocupar seus pensamentos, a tentarem se encontrar quase todos os dias até que não resistiram a traição. Sim, porque além de cairem apaixonados, como bem diz a expressão falling in love, haviam outras pessoas envolvidas. Ambos possuiam casamentos sólidos. Ele com uma mulher e dois filhos e ela casada há anos com um médico. Embora percebêssemos que ambos estavam preocupados em não trair, eles simplesmente se deixaram levar por uma força muito maior que eles, a de estarem juntos.
Ela, mais na defensiva que ele - até porque nós mulheres tendemos a ser bem mais resistentes à traição do que os homens, já que a sociedade é muito mais perversa, se não somente perversa com as mulheres que traem - quando ele a elogia dizendo: You are very beautiful. Ela responde: No, I'm very marriage! Acho sensacional a resposta dela e a gente vê que desde o início ela quer deixar bem claro que é casada e que aquilo não poderia acontecer. Até quando chega ao ponto de irem pra cama, ela é quem desiste de consumar a traição. Por fim, ambos acabam contando aos seus respectivos de que estavam apaixonados por outras pessoas, terminando assim com os seus casamentos, mas ficando juntos apenas meses depois. O filme até nos leva a pensar que eles acabariam não ficando juntos e tal, o que eleva a qualidade do enredo, mas para não deixar nenhum telespectador triste eles finalmente vivem àquela paixão no final.
O engraçado disso tudo é que além de ser um dos mais belos filmes que já vi, é um filme cujo final, ou melhor, em todo dercorrer do filme, não me deixa feliz. Pelo contrário, desde o início me dá uma angústia imensa pensar que eles são casados mas estão se deixando levar por um sentimento tão perigoso. Pensava o tempo todo no outro, na que estava em casa cuidando das crianças e cuidando para que ele tivesse um lar, no que estava trabalhando para dar o melhor para sua esposa, que sempre quando chegava a tratava com tanto carinho. Em nenhum momento me fixei somente nos protagonistas, até porque naquele momento eles me pareciam muito mais antagonistas do que outra coisa, pois estavam ameaçando destruir a instituição sagrada do casamento. Tá, podem me chamar de moralista, ou sei lá o quê. Prefiro pensar que sou romântica e que acredito que possamos viver eternamente apaixonados ao lado de uma só pessoa. Mas ainda não descobri como. Conheço casais que conseguiram, embora não saiba como foi o caminho para isso, mas me dão esperança. Conheço casais que mesmo ainda juntos passaram por coisas que talvez eu não aguentaria. E conheço casais que por tão pouco, desistiram.
Mas como fazer alguém se manter apaixonado por você pelo resto da vida?! Sei que relacionamento é algo que deve ser reinventado todos os dias, que devemos cuidar como uma plantinha que precisa ser regada diariamente para crescer forte. Mas como impedir que um dia o seu amor, andando na rua esbarre com uma mulher e que se encante por ela como um dia já se encantou por você?! Como evitar que ele seja assaltado novamente pela paixão?! Como fazê-lo ter olhos só pra você?! E mais, como não resistir se com você a paixão surgir por outro?! Como se fazer firme no juramento que fez perante Deus de só amar aquele homem até que a morte os separe?! Será que a solução está em não sermos mais monogâmicos?! Não. Pois só de imaginar já morro de ciúmes de qualquer mulher que cruze a calçada do homem que talvez eu ainda nem conheça. Aff.... Boa sorte aos casais!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sex and the city... What a shame!


Amigas perdoem-me, mas acabei vendo sexy in the city sem vocês. Eu sei que isso é uma quebra de regras, mas achei que pudesse ser romântico ver com o namorado. Infelizmente estava enganada. Várias cenas constrangedoras. Quase nenhuma cena fofa. O casamento não foi feliz e o vestido era horroroso. Tudo bem que para não fugir a regra, eles fizeram com que todas as moças terminassem bem, mas definitivamente elas não são protagonistas como nós. Acho que elas precisavam de um nome duplo para serem felizes.
Nunca fui muito de assistir a série, até porque eu não consigo acompanhar nada, nem novela [pois é, pasmem! rs]. Mas as poucas vezes que vi, gostei. Embora nunca tenha me identificado com nenhuma das personagens, já que a idade e a posição social nos são como um abismo. Mesmo com tudo isso, gostava do humor e da fragilidade das mulheres que aparentavam sempre uma enorme fortaleza e uma autosuficiência com relação aos homens.... muito mais financeira do que sentimental. São mulheres do século XXI, que alcançaram seu espaço na carreira profissional e que do sexo masculino elas só precisam do amor. E talvez fosse exatamanete isso que os afastavam delas.
Falando mais específicamente das meninas "novaiorquinas", acho a Charlotte a que mais se aproxima das protagonistas, além de ser a mais bonita delas [na minha opinião]. Não é que as coisas deram certo pra ela, acho que simplesmente ela desde o início optou pela felicidade [porque pra mim felicidade é uma opção de vida, uma escolha, que não devemos basear em nada material nem sentimental, mas o espiritual ajuda e muito!]. A Samantha é uma mulher que me dá pena.... ela não sabe amar... ela só sabe.... enfim... nada em excesso é saudável. A Miranda é uma das que optou pela infelicidade, pois vê problemas onde não existe, além de causá-los propositalmente. Sem contar que ela não dá o menor valor pro cara maravilhoso que tem do lado. Já a Carrie, coitada, não merecia ser abandonada no altar. Aliás, nenhuma mulher merecia isso. Ela até que é boa moça... pena que eu não consigo entender as roupas que ela usa... aquela da camiseta justinha e saia de bailarina então... noossa... mil vezes os vestidos coloridos das novelas mexicanas.
Enfim, não gostei do filme. Não gostei das roupas. E tenho medo dos homens acharem que todas as mulheres são daquele jeito. Não, não somos. Me identifico muito mais com a Bridget Jhones do que com qualquer uma delas. Até porque mulheres quando se juntam não falam só de homens. Hoje em dia até de futebol a gente fala. Se bobiar falamos mais de futebol do que de homens. Tudo bem que se a gente assiste a eurocopa também é por causa dos belos jogadores, mas não só por isso, a gente sabe apreciar as belas pernas... ops! jogadas! rsrsrs Bye, bye!!

BTW: Não resisti e fiz um teste da revista Claudia pra saber qual delas eu seria, e advinhem?! Charlotte é claro! Afinal, ser feliz é uma opção.

O drama da vida real


Procurando uma reportagem no site El País para a minha prova oral de espanhol, me deparei com um verdadeiro drama da vida real. Um homem britânico de 44 anos, ao ser abandonado por sua mulher, coloca à venda toda sua vida num site de leilão da internet chamado ebay. Depois de ter realizado seu sonho de emigrar com sua esposa para Austrália, ter constituído uma nova vida, ter adquirido dupla nacionalidade, comprado casa, moto, aparelho de esqui aquático, enfim, tudo para uma vida feliz, descobre que o grande amor da sua vida está apaixonada por outro e pretende deixá-lo, como efetivamente o faz. Assim como Rick Blame em Casablanca, decide acabar com tudo que possa lembrá-la. Por isso, todas as mínimas coisas estão sendo leiloadas.
Nosso protagonista avaliou sua vida em 290 mil euros, mas para um homem machucado até que as coisas estão indo bem, porque até agora já foram oferecidos 470 mil euros pela "sua vida". Pois é, colocar a vida a venda está se tornando um grande negócio. Só espero que essa moda não pegue. Mas ao contrário do que vocês possam estar pensando, ele não pretende se matar ou coisa do tipo, ele só quer se desfazer de cada detalhe que possa lembrar seu grande amor, pegar a grana e se mandar pra qualquer parte do mundo que não tenha ligação com ela. Ahhiii os homens quando dão pra serem dramáticos, ganham de lambuja de nós mulheres.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Casablanca by J2ML


Finalmente o ponto de vista masculino sobre uma das grandes histórias românticas dramatizadas nas telonas. Apresento-vos o texto de um grande amigo que não poderia deixar de ter um nome composto para ser integrado a este espaço. Seja bem-vindo, querido. E você aí, enjoy!

Eu prometi pra Anne escrever um texto decente pra postar aqui faz algum tempo, mas só tive coragem nos últimos dias. É que é altamente importante comentar sobre um dos maiores e mais esquecidos heróis do universo masculino: Richard Blaine.
Eu já esperava a reação de vocês: Quem?!! Oras, vocês não conhecem Rick Blaine?! Não...Mas apresentarei ele a vocês e contarei sua grande aventura, e porque ele é um herói que deve ser lembrado e imitado.
Rick é personagem de um dos maiores romances já filmados na nossa história: Casablanca. Um homem de negócios, razoavelmente bem sucedido, oportunista, expatriado e cínico, que se diz neutro mas não resiste a causas justas.
Traduzindo: um cara normal, com um pouco de sorte e cara-de-pau. Pois bem, na estória de sua vida Rick descobre ser apaixonado pela mulher que subitamente o deixou, sem motivo, e sumiu. E como todo cara que perde seu grande amor, Rick perde também o bom humor. Passa a ser rude e arrogante só porque a vida perdeu a graça para ele. Mesmo assim ele prefere viver e conviver com o que sente (mal) do que tentar algo novo. Numa reação bem masculina, evita lembrar os bons momentos do romance perdido, se recusa a ouvir sua música romântica, proíbe a todos à sua volta de pronunciar o nome da "falecida"...
Como a vida às vezes é um jogo traiçoeiro, sua amada retorna à vida dele... nos braços de outro. E pior: os dois com um baita problemão que só ele poderia resolver. O casal acaba na mão de Rick. Mais uma vez a sorte se oferece pra acertar a vida dele: Rick pode eliminar seu rival e ter de volta sua amada, que a essa altura já havia dito que ainda o amava, que havia o deixado por tristes circunstâncias do destino e que está disposta a voltar para Rick.
Até aí nosso herói não tem nada de herói. Ele realmente se interessa pela oferta. Qula cara não se interessaria? Despachar o rival pra... e ficar com a bela mulher, é uma belíssima e irrecusável proposta. E é isso que nosso herói Rick Blaine faz: ele aceita a proposta, afinal, ele é homem. "Primeiro eu...". No entanto, a coisa vai ganhando para Rick outro sentido, seu coração acaba amolecendo, e Rick percebe que despachar o rival jamais seria suficiente: Ele nunca seria o único na vida da sua amada, haveria sempre o "outro". Complexo de corno, qual homem não o tem?
Acaba que Rick deixa de lado seu egoísmo (ou não?), e deseja, em cima da hora, assumir o papel do "outro", antes no coração dela do que na sombra de outro... Aí assume o papel inesperado da estória: o de anti-herói. Por melhor opção, ele se reconcilia com sua amada e seu passado, salva a ela e a seu rival, na certeza de que assim ele teria vencido a luta pelo amor dela. E mais uma vez ajudado pela sorte, Rick Blaine consegue tudo o que desejava, mas não do jeito que ele esperava.
Altruísmo? Não, esperteza. Rick sabia o que na verdade ele queria. E conseguiu. Ao homem não basta amar, e sim ser amado:"Talvez não hoje, nem amanhã, mas em breve e para o resto de nossas vidas..." O lema de Rick Blaine? Faz parte de minha vida, de certo modo. É "As time goes by", algo que com certeza será tocado por mais uns séculos... É a mesma estoria, mesmo com o passar do tempo. Coisas fundamentais. O mundo sempre dará boas-vindas aos amantes...E sempre teremos Paris, Rio de Janeiro, etc. É, Rick Blaine, acho que este será o início de uma bela amizade...

J2ML

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Lisbela e o Prisioneiro


Hoje resolvi falar de um filme. Na verdade da letra da música de um filme. Filme esse bem novela mexicana, com mocinha, mocinho e todo o mundo contra eles. LISBELA E O PRISIONEIRO é uma comédia romântica baseada na obra de Osman Lins e conta a história divertida do malandro, aventureiro e conquistador Leléu (Selton Mello), e da mocinha sonhadora Lisbela (Débora Falabella), que adora ver filmes americanos e sonha com os heróis do cinema. [dá pra perceber que eu copiei essa explicação de um site?! Era só pra quem não viu o filme pudesse entender direitinho do que se trata! rsrs].
O fato é que o filme é uma gracinha total e se você ainda não viu, aproveite o final de semana e dá uma moral pro cinema nacional [ihh rimou! rs]. Outra coisa que precisa ser dita é que o Selton Mello, junto com o irmão dele, o Dalton e o Wagner Moura, são os mais perfeitos galãs para as protagonistas mexicanas. E não sou só eu que digo isso não, todas as minhas doces amigas de nomes compostos concordam comigo. Por isso aqui vai a letra da música tema do filme que, obviamente, é mais-que-perfeita porque é composição do Caetano e cantada pelos meus queridíssimos Marcelo Camelo e Rodrigo Amarantes.

Lisbela
(Caetano Veloso e José Almino)

Eu quero a sina de um artista de cinema (ou de novela mexicana.. rs)
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar (siiimmm)
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão (pq q tem "ilusão" depois da gradação de mulher donzela?! euheim! rsrs)
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matinê verdadeira, domingo e televisão
Eu quero um beijo de cinema americano (de novela mexicana é mais caliente!! rs)
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela (siiiimmm)
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão


BTW: Vocês acreditam que a Ana Maria fez a versão masculina do "Agora Vai"?! O programa pra arranjar namorado... então... ridículooo!!! O cara era... aff... prefiro não comentar.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

E a Catarina escolheu!

Catarina & Antônio Bernardo & Iaponã

Gente, que vergonha!! rsrs Eu hoje praticamente só ouvi o programa, porque tinham tantas cenas embaraçosas que fechar os olhos era automático! rsrs Ahh mas eu sou protagonista neh?! Ou seja, sempre tímida nesses momentos românticos! rs

Enfim, como desde terça-feira não falo sobre a saga de Catarina a procura de um namorado no Mais Você, vou contar mais ou menos o que aconteceu. Na terça-feira eles foram prum autódromo, pra testar a competitividade dos meninos, saber se dirigiam bem e se eram cavalheiros (se abriam a porta do carro pra menina) - quesitos realmente importantes. Neste dia tinham 4 concorrentes, o Antônio (o fofo nerd arquiteto), o do nome indígeno que não consigo reproduzir aqui (mas q era jogador de futebol e tal - esportista), o Bernardo (o fisicamente mais bonito e o que mais surpreendeu nesse dia) e um outro bombado lá que pra mim era tão sem graça q não lembro o nome e nem nada além dos músculos. Até que na prova o bombadão se mostrou o melhor motorista, um dos mais cavalheiros mas totalmente sem conteúdo. O índio jogador de futebol foi o pior de todos nesse dia. O cara estava ultra nervoso e ansioso, não abriu a porta do carro pra menina, andou sem cinto de segurança e ainda errou o percurso (fora que falou demais, deu em cima dela discaradamente, falou até q a família dele já tinha a amado... enfim, foi um típico carioca cheio de marra e xiando demais). O Antônio, que só tinha 2 meses de carteira, andou sem tirar o freio de mão, fez um monte de besteira com o carro, mas isso tudo acabou dando um charme maior pra ele que encarou tudo com muito bom humor e continuou sendo o favorito. Agora o Bernardo?! Menina, nem te conto! rs O garoto que parecia mais um rostinho bonito foi o mais cavalheiro de todos. Falava mansinho, calmo, dirigiu super bem e fez um galanteio classudo! rs (com classe! rs). Nesse dia, é claro, ela eliminou o bombadão.

Na quarta-feira, Catarina foi conhecer as sogras. Eu só pude assistir o da mãe do Antonio e do Bernardo (porque por incrível que pareça eu também estudo.. rs). A mãe do Antonio vendeu o filho, praticamente. Falou das mil e uma qualidades do menino, disse q adoraria te-la como nora, q o filho já parecia apaixonado... ou seja, ponto para o Antonio. Já a mãe do Bernardo parecia mais desconfiada. Falou das qualidades do filho e tal, mas não o vendeu não. Disse que a escolha tinha que ser dos dois e foi super discreta em tudo que disse. O que pra mim seria um ponto, mas pra Catarina não. Tanto que nesse dia ela o eliminou - pra alegria da mulherada aqui de fora! rsrs

Foram pra final o índio futibolístico e o nerd. Com isso, ganharam no dia dos namorados um passeio romântico com a menina. Na parte da manhã o índio levou-a ao Cristo e a noite o nerd levou-a pra jantar. No Cristo ocorreu tudo bem, o cara estava mais tranquilo embora tivesse deixado claro que só jogava no ataque. O nerd, só pra cometer mais uma gafe e deixá-lo mais fofo, não sabia que a menina não comia queijo nem molho de tomate e a levou prum restaurante italiano! rs [Aff...]

Hoje foi a grande final! E esses momentos que passaram do dia dos namorados deles me deixava vermelha o tempo todo com as diretas masculinas.. rs (aff). Ambos estavam confiantes e num espírito super competitivo - o que eu acho muito estranho. Aliás eu não nasci pra competição mesmo. Muito menos competições de amor. Mas admiro quem o faça (afinal protagonistas são disputadas e jamais disputam!!rsrs). No final do programa aconteceu o que todos nós prevíamos... ela escolheu o nerd!!! E o índio atacante, coitado, assistiu de camarote o beijo apaixonado dos dois. Podiam tê-lo poupado dessa né?! Mas enfim, Catarina agora tem um namorado. Pena que quando passar toda essa euforia inicial ela acabará descobrindo que não precisava ter tido tanta pressa e que ter um namorado não é a solução para todos os seus problemas. Aliás, muito pelo contrário. Bonne Chance!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Poesia


Não era o que eu procurava quando encontrei este poema abaixo no meu livro querido do Manuel Bandeira - Estrela da Vida Inteira. Mas quando me deparei com esses versos não pude deixar de ser tomada por sua beleza e dramaticidade. Pensei inclusive em dizer feminilidade também, mas quando se trata de amor feminilidade e dramaticidade são verdadeiros sinônimos.
O eu-lírico é uma mulher angustiada, com medo de um sentimento que de tão intenso a machuca profundamente. Seu sofrimento é tanto que ela prefere entregá-lo, desistir dele, pensando assim, na separação. Mas no fundo o que ela tem é insegurança e saudade. Deseja que seu amado esteja ali, ao seu lado, para pra sempre amá-la. Bonito né?! Enjoy!


A Vigília de Hero


Tu amarás outras mulheres
E tu me esquecerás!
É tão cruel, mas é a vida. E no entretanto
Alguma coisa em ti pertence-me!

Em mim alguma coisa és tu.

O lado espiritual do nosso amor

Nos marcou para sempre.

Oh, vem em pensamento nos meus braços!

Que eu te afeiçoe e acaricie...


Não sei porque te falo assim de coisas que não são.

Esta noite, de súbito, um aperto

De coraçõ tão vivo e lancinante

Tive ao pensar numa separação!

Não sei que tenho, tão ansiosa e sem motivo.

Queria ver-te... estar ao pé de ti...

Cruel volúpia e profunda ternura dilaceram-me!


É como uma corrida, em minhas veias,

De fúrias e de santas para a ponta dos meus dedos

Que queriam tomar tua cabeça amada,

Afagar tua fronte e teus cabelos,

Prender-te a mim por que jamais tu me escapasses!


Oh, quisera não ser tão voluptuosa!

E todavia

Quanta delícia ao nosso amor traz a volúpia!
Mas faz sofrer... inquieta...

Ah, com que poderei contentá-la jamais?

Quisera calmá-la na música... Ouvir muito, ouvir muito...
Sinto-me terna... e sou cruel e melancólica!


Possui-me como sou na ampla noite pressaga!

Sente o inefável! Guarda apenas a ventura

Do meu desejo ardendo a sós

Na treva imensa...
Ah, se eu ouvisse a tua voz!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Os nerds são os verdadeiros galãs


E a procura de Catarina por um namorado no Mais Você continua. Ontem 3 participantes foram eliminados. Os que sobraram passaram o dia na praia com a moça, com seus corpos sarados, jogando vôlei, comendo frutinhas e conversando sobre relacionamentos antigos [o assunto que deveria ser proibido a cada novo relacionamento, mas enfim, se a moça acha importante... que seja! Mas vou me justificar... é que na minha concepção refletimos a pessoa que está do nosso lado, somos diferentes com cada um, seja amigos ou namorados, somos a reação da atitude do outro. Isso não quer dizer que temos várias caras ou mais de uma personalidade. É só que é impossível ser igual a todo momento. Se tem uma pessoa q ri mais das minhas piadas do que outra, será pra ela que continuarei sendo engraçada. Se tem uma pessoa q se interessa mais pelo que eu estudo do q outra, será pra ela que falarei de assuntos acadêmicos. Ou seja, pra uns seremos mais engraçados do que pra outros, assim como mais sérios... enfim, nenhum namoro será igual. Só porque o cara traiu a ex não quer dizer que ele vá te trair também, só quer dizer que ele tem um caráter duvidoso. E isso você perceberá antes da traição. Ou seja, pra que perder tempo sabendo do que passou?! É muito melhor perguntar quem o cara é hoje, o que ele espera do futuro. O passado pouco importa.]

Tá, mas não era sobre isso que eu queria falar. O que chamou minha atenção hoje, foi que o cara que mais interessou Catarina, foi o menos sarado e menos esportista de todos. O menino magrinho, de blusa listrada, com cara de nerd, arquiteto, enfim, um fofo. Pra mim desde o início o mais interessante, mas nunca imaginei que seria o mais interessante para ela também, que não parece gostar do tipo [pois é, rotulei a menina, inevitável]. Bom, além de tudo o garoto demonstrou ter um delicioso senso de humor e ser super romântico [alguma garota resiste?]. Disse que namorou por 2 anos, viveu intensamente o relacionamento, vendo a menina quase todos os dias, porque pra ele estar apaixonado é isso, é querer estar sempre perto, admirando e aprendendo com ela [ok, ok! Troféu galã da novela pra ele]. Depois de ouvir isso Catarina se derreteu que nem manteiga, concordou plenamente com suas palavras e mandou AQUELE olhar pro rapaz.

Mas e agora que todas as meninas estão descobrindo o valor dos nerds, o que acontecerá com os saradões, coitados?!rs O problema dos nerds é que eles ainda são demasiado tímidos [né Stunts?! rs]. Mas quando eles perceberem que as mulheres são mais fáceis do que eles imaginam e começarem a tomar coragem pra chamá-las pra sair, demonstrar mais o interesse por elas, perceberão a quantidade de mulheres que cairão aos seus pés e lá se irá o charme inexperiente! rs E nós, meninas protagonistas, nada atraentes aos olhos dos saradões, teremos que competir com as saradonas, que são o sonho de todo nerd. Aff... Ou então, vamos torcer pra globo colocar mais saradões como protagonistas pra tirar o foco da mulherada sarada... rsrs.

Vocês lembram do Seth do The OC?! O carinha da foto aí de cima. Pra quem não sabe, ele é o típico nerd. Adora quadrinhos, é super tímido, inteligente e atrapalhado. Então, numa das temporadas ele dispensou a Kate, uma lorinha de cabelo curto super fofa Uma menina inteligente, que gostava praticamente das mesmas coisas que ele, engraçada, madura, compreensiva - assim, como todas nós - rsrs. Mas quem disse q mesmo estando com ela, ele deixou de gostar da patricinha da Summer?! Uma menina mimada, chatinha, burrinha, mas super gata. Ok, eu até gostava do casal. É bonito ver pessoas tão diferentes juntas e se amando. Mas a Kate era tão sensacional, merecia o Seth muito mais do que a Summer. Aff, mas amor não é merecimento, neh?! [Embora, as vezes devesse ser sim!] O lance é que agora os nerds estão na moda e não há uma menina que eu conheça que não se encante por um. Bombados?! Ecaaa!! Vá cultivar uma barriguinha e ler um livro que você pega mais mulher! ahuahaua Bjuus

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Semana dos namorados


Eis que começa a semana que terminará numa sexta-feira 13, o dia dos encalhados, rsrsrs. Mas antes disso temos o dia dos namorados, um dia mais tenso do que prazeroso para muitas pessoas. O dia em que as meninas com namorados ficam cheias de expectativa imaginando o que ele fará [e acabam se decepcionando]. O dia em que as meninas que não sabem se estão namorando ou ficando ficam se perguntando se compram ou não presente [e o que comprar, pra piorar a situação]. Dia em que os nicks do msn ficam insuportáveis de tão melosos. E o dia em que eu dou graças a Deus de não estar mais no colégio pra ver o inspetor entrar com aquele buquê de rosas vermelhas "breguésimo" e entregar a uma das patricinhas da sala [rsrs].
Foi hoje que me dei conta do início desta fatídica semana ao tomar café da manhã [as usual] assistindo ao Mais Você. me deparei com uma menina recorrendo ao programa para arranjar um namorado pois ela nunca havia passado um dia dos namorados acompanhada. A menina já tinha 21 anos e na sua idade muitas meninas já tiveram pelo menos 6 namorados, de acordo com a Ana Maria Braga, e ela coitada, só havia tido um até hoje. Ham?! O que?! Pois é, foi o que a Ana Maria disse. Ficou super assustada com o fato de uma menina bonita daquela, já com 21 anos só ter tido um namorado. Em que mundo a Ana Maria vive heim?! No meu é que não é.
Com isso, a produção arranjou 8 pretendentes pra Catarina, a encalhada, que deveria hoje eliminar 3 candidatos a partir dos quartos que lhes apresentavam. É isso mesmo, a produção invadiu o quarto dos rapazes, fuxicou tudo e mostrou pra menina pra que ela dissesse quais que ela não havia gostado e os eliminasse [como se pra uma mulher isso fosse muito importante]. É claro que os 8 garotos, na média de 21 a 25 anos, eram gatíssimos, bem de vida, inteligentes, esportistas e super afim de um relacionamento sério. Ham?! O que?! Pois é... não sei onde a produção os encontrou, mas no meu mundo eles também não estão. E eu que já tenho experiência internacional em programas de namoro na tv [rsrsrs], tenho a certeza de que tudo aquilo ali foi arranjado. Até porque no meu mundo as pessoas jamais se disporiam a prestar tal papel, não conheço ninguém desesperado a esse ponto.
Embora eu esteja recriminando a atitude desesperada da garota, não estou fazendo nenhuma apologia a solidão, até porque não acredito que as pessoas possam ser totalmente felizes sozinhas. Acho até que você pode sim se acostumar com o estilo de vida, se conformar com a situação, embora viva sonhando em encontrar alguém... mas acho mesmo que o que a moverá será sempre a esperança, ela que a tirará da cama de manhã, que a fará se vestir melhor numa quarta-feira, continuar malhando e fazendo dieta, enfim ela que dará um sentido maior na sua vida. E acredite, ela poderá tornar sua vida muito mais feliz do que daquelas que não são felizes mas enchem a boca pra dizer que têm namorado [rsrs].
O sonho romântico do príncipe encantado é muito mais gostoso de ser vivido do que ficar tentando transformar sapo em príncipe o tempo todo, além do mais uma protagonista mexicana espera sempre pacientemente o seu amado, até porque na maioria das vezes ele só aparece no final da novela. Por isso, na falta de um namorado, vá dar uma voltinha com a dona esperança, vá ver um filme com ela, que é sempre uma ótima companhia. E não deixe de olhá-la com ternura e com um belo sorriso no rosto, porque assim todos acharão que você está é feliz com você mesma! Boa semana!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

China: o país dos solteirões


Acabo de ver na GNT o documentário China: uma geração em perigo que fala sobre um problema que os homens jovens chineses estão enfrentando: a falta de mulher, resultante da política governamental que impôs aos casais o limite de ter só um filho e a preferência dos camponeses por meninos. Com isso, em 2020, a China terá 40 milhões de homens a mais do que mulheres! Se com a pós-modernidade a exigência feminina já aumentou 200% imagina com a imensa oferta de homens?! O mais interessante é que muitas delas não demonstram o menor interesse em se casarem, estão bem profissionalmente, viajam muito a trabalho e tem a oportunidade de conhecerem muitos ocidentais, o que acaba por atraí-las. Mesmo com a pressão familiar pelo casamento, elas não querem qualquer um. Pra se casarem o cara tem q ser perfeito, e isso quer dizer: bem humorado, com grana e nada machistas, porque elas jamais farão o que sua mães faziam dentro de casa.

Além disso o programa mostrou um jovem rapaz de 20 anos, morador do campo, que em busca de uma ascensão social vai para Tóquio arranjar um emprego para que assim possa ter o dinheiro suficiente para impressionar uma mulher. Como fez um amigo dele, que ao voltar da cidade, desposou uma bela jovem, amiga da época de escola, pagando seu dote ao seu tio, que era quem cuidava dela. Para a festa de casamento, o jovem rapaz gastou todo o dinheiro de duas semanas de trabalho no campo comprando uma jaqueta na esperança de atrair alguma garota da cidade - talvez ele conseguisse se ali realmente tivessem garotas, mas o fato é que não tem quase nenhuma. Ao final ele não resiste ao frio e a solidão de Tóquio e volta pra casa para cuidar de seus pais e tentar ali lutar contra a vergonha de ser um homem seco - um homem sem filho.

O governo chinês parece estar fazendo sua parte em incentivar o nascimentos de mais mulheres no país. Ainda é obrigatório ter apenas um filho, mas se o primeiro for do sexo feminino, é permitida a tentativa de um segundo na esperança de que seja um homem e assim possa ajudar na velhice dos pais. Caso tenham apenas duas meninas, o governo dá uma ajuda financeira, alimentar e até educacional para esta família. E dessa forma a China vai tentando equilibrar essa diferença alarmante entre homens e mulheres, já que está prejudicando até a economia do país, afinal esses homens não devem estar trabalhando muito bem devido a tanta escassez feminina [rsrsrs]. E tenho certeza de que se o mandarim não fosse tão dificil de aprender, não faltariam brasileiras trintonas povoando aquele país [rsrs].

Mas nisso tudo tem uma coisa que me impressionou: o cara lá só consegue mulher se tiver grana. E não é só na China. Quando estive nos EUA um dos jovens policiais que conversei, me disse também que só conseguiu sair com garotas interessantes depois que comprou uma BMW. Ora bolas, será que são as mulheres interessantes que ligam pra dinheiro?! Será que eu e as minhas amigas que não ligamos pra nada disso não somos consideradas mulheres interessantes?! Ou será que acreditamos em algo mais escasso do que homem nesse país que é o amor?! É tolice acreditar num sentimento que não se compra por nenhum dinheiro do mundo?! Se bobiar se compra sim... nós que talvez sejamos tôlas mesmo.

Pensando nas novelas, para não perdermos o foco do blog, a grande maioria segue a tradicional estória da cinderela, a menininha pobre e mal vestida conquista o coração do homem rico e poderoso. Modernamente até vemos estórias de meninas ricas com caras pobres e tal... acho que é mais raro protagonizarem dois apaixonados da mesma classe social, até porque a questão do dinheiro é tão importante que precisa ficar evidente para provar que o amor supera as diferenças. Queria era ver um casal se apaixonar e enriquecer juntos ou melhor, continuarem pobres, lutando juntos pela sobrevivência dia-a-dia, sem afetar o amor que sentem um pelo outro. Estarei eu sendo utópica?! Talvez... mas adoro lembrar da música do Tim Maia imortalizada na voz da Marisa monte: A semana inteira fiquei esperando pra te ver sorrindo, pra te ver cantando, pois quando a gente ama não pensa em dinheiro, só se quer amar, se quer amar, se quer amar. De jeito maneira, não quero dinheiro, quero amor sincero, isso é que eu espero, digo ao mundo inteiro, não quero dinheiro, eu só quero amar, quero amaaaarr!!! [amém]

sábado, 31 de maio de 2008

Ahh o final da novela...


Embora eu não tenha assistido um capítulo sequer da novela "Duas caras" que não é mexicana mas é tão chata quanto [rsrs], fui lembrada por uma das minhas amigas "maras" que hoje seria o último capítulo e, é claro, que como uma protagonista mexicana que sou, não poderia deixar de assistir. Para não fugir a tradição, o capítulo começou com uma perseguição policial à vilã Silvia, interpretada belíssimamente pela Aline Morais, que tinha sequestrado o filho do casal protagonista. Consegue fugir e é salva por um príncipe lindo e rico, que a leva para França juntamente com o seu amante João Batista. Mas peraí... isso parece até final de mocinha... na França com dois bonitões?! rsrs.. Ah não... mocinhas ficam com um só.... vilãs é que ficam com dois [aff... vida injusta... rsrs].

Já que pelo visto a novela não fez muito sucesso e por isso o orçamento tava curto, resolveram fazer todos os casamentos numa única cena, com o maior índice de miscigenação da televisão brasileira [o que achei ótimo, pois é mais fidedígno a nossa realidade]. O chato é q assim nem deu pra ver direito os vestidos de noiva e todos os buquês pareciam de plástico. Embora triste mesmo, tenha sido o fato do Juvenal Antena não ter ficado com a moça do cano [que aliás estava com um vestido lindo na cena final], "poxa que preconceito bobo juvenal"rs, só porque a moça é dançarina e posou nua o sr. não quis carsar-se com ela?! rs. Mas a moça acabou se dando bem e foi pra Espanha fazer o que muitas brasileiras fazem, exportação sexual pra Europa [aff]. Agora cena boa mesmo foi a da Suzana Vieira - vassoura de piaçava loira [rsrs.. mt bom!] e Renata Sorrá [com um cabelo realmente bonito por sinal], duas sumidades novelísticas, se batendo, ou melhor, se arranhando e puxando cabelo.... rsrsrs.. e depois rindo horrores por perceberem que a rivalidade que perdurou toda a novela era devido ao garanhão que enganava as duas, mas que já estava morto e enterrado [ahhh mulheres, brigam por cada coisa!!].

Mas houve uma sequência de cenas que me chocaram muito neste final. Após uma bonita cena de umbanda que de fundo tocava Maria Bethânia, uma cena feita com muito respeito pela relgião e tudo mais, aparece uma cristã esteriotipada em sua saia comprida e blusa fechada, clamando pelo Senhor Jesus por medo de um tal "Sufocador" - seja lá o que isso tenha representado na novela, a cena foi de extremo desrespeito, banalizando a crença daquela mulher e até mesmo dando a entender que Deus não a protegeria, já que ela chega a ser atacada pelo tal "sufocador". Que importância afinal teve esta cena na trama da novela?! Pra mim foi incluída apenas para chacotear pessoas que levam a sério o verdadeiro Deus [AFF]. Não tenho idéia de como foi a representação da classe evangélica nessa novela, nem sei se teve de fato, mas pela última cena me pareceu algo totalmente fora da realidade. Pra variar a globo segue tendo o espiritismo como religião oficial deste país [mt triste isso].

E a dúvida cruel de que se Maria Paula aceitaria ou não Ferrácio de volta confundiu a cabeça da mulherada já que a mocinha não estava lá quando o mocinho saía da cadeia, e pra completar, por 2 minutos ele acredita que sua amada se vingou fugindo com todo o seu dinheiro. Claro que a mulher tem q se vingar um pouquinho oras, nem que seja por alguns minutos [lembram da minha tese neh?! rs]. Mas para nos deixar com um sorriso no rosto neste frio e solitário sábado a noite, os protagonistas com uma belíssima trilha sonora lascam aquele beijo "afobado" [com boca muito ou pouco aberta... whatever] mas cheio de sentimento, que pelo menos naquela cena os dois entendiam muito bem o significado.



segunda-feira, 26 de maio de 2008

Santa Chuva


Certas músicas marcam a nossa vida não por causa de uma paixão ou por causa de uma viagem ou um momento específico. Muitas vezes elas nos marcam por perpassarem vários momentos de nossa vida. Assim acontece com a música "Santa Chuva" Na minha vida. Ela é uma composição do Marcelo Camelo e interpretada pela maravilhosa Maria Rita [uma das cantoras mais completas do nosso tempo - na minha opinião] em seu primeiro cd.
Um dos momentos especiais que agora me recordo é de estar em Santiago do Chile com meu irmão e minha cunhada [há 4 anos atrás] viajando de carro para uma cidade próxima, que se não me engano era Viña Del Mar, quando apresentei a eles o cd da Maria Rita e em especial essa música, que desde a primeira vez que ouvi havia me impressionado profundamente por toda sua carga dramática tanto melódica quanto com relação a letra. Meu irmão então, ouvindo com atenção, percebeu que nela havia dois eu-líricos - um homem e uma mulher. Então fomos a viagem toda conversamos sobre a estória da música e ouvindo-a incessantemente.
Mesmo voltando para o Brasil um mês depois e de ter conhecido outros estilos por lá, não abandonei a "Santa Chuva" e continuei espalhando para os meus amigos. Fiz um deles aprender a tocar no piano [grande Joel] e outro a cantar comigo numa verdadeira cena dramática [só o Daniel mesmo!rs]. Lembro-me de nós 3 numa noite, no meio da semana, na sala da UMP, lá na Igreja interpretando tal música [nossa... qts advérbios..rs]. E a mais engraçada das cenas foi cantá-la em plena Vila Isabel numa noite de chuva com uma grande amiga, para quem quisesse ouvir [rsrsrs - tá, as duas jah tinham tomado uns "ices" rs]. Além, é claro, de ter muitas vezes cantado em silêncio para quem realmente merecia ouvi-la.
So, let's go to the music.

(ele)
Vai chover de novo
Deu na TV
Que o povo já se cansou
De tanto o céu desabar
E pede a um santo daqui
Que reza a ajuda de Deus
Mas nada pode fazer
Se a chuva quer é trazer você pra mim
Vem cá, que tá me dando uma vontade de chorar
Não faz assim
Não vá pra lá
Meu coração vai se entregar
À tempestade...

(ela)
Quem é você pra me chamar aqui
Se nada aconteceu?Me diz?
Foi só amor?
Ou medo de ficar sozinho outra vez?
Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem...
A chuva já passou por aqui
Eu mesma que cuidei de secar
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha TV
Que eu vou de vez
Não há porque chorar
Por um amor que já morreu
Deixa pra lá
Eu vou, adeus
Meu coração já se cansou de falsidade...


É a velha estorinha do cara q larga a mulher por outra, se dá mal, vem chorando pedindo pra voltar e a mulher mandando o cara se danar... rs Mas pra entender o nível de dramaticidade da música é preciso ouvi-la com tds os seus metais e a belíssima interpretação da Maria Rita. E com ela sigo confirmando a minha tese de que as mulheres sempre dão um tom vingativo ao término de um relacionamento amoroso enquanto os homens dão um tom desesperado de morte. C'est la vie!

Just for the girls

Ai as mulheres me decepcionam tanto!! As vezes me dá até vergonha de ser mulher! AFF!! Conversei com uma amiga hoje que me contou que passou o dia nervosa, que mal dormiu a noite só porque o namorado não foi carinhoso ao telefone com ela na noite anterior. Alooouu?! E precisa passar mal por causa disso?! E me contou de uns pesadelos que tinha tido, que o namorado a trocava por outra... enfim... coisas neuróticas e sem motivo. Outra amiga hoje também me contou que se o namorado chega e não a beija, ela fica loucaaa!!! E o mais engraçado é que elas nunca expoem os sentimentos pros seus respectivos. Ficam bancando uma de resolvida, tranquila, compreensiva e no fundo estão morrendo por dentro. Acho q eh por isso que quando o amor acaba elas ficam vingativas, afinal elas já sofreram tanto que tem mais é que mandar o cara pro inferno quando ele a abandona! O homem não, ele só sofre no fim. Quando sofre! Ele nunca fica preocupado se a mulher vai ligar no dia seguinte, nunca estranha se a mulher não é doce ao telefone, se não o beijou assim que ele chegou... acho que no fundo o homem nunca enxerga nada ao redor!
Já contei aqui que estou lendo "O nascimento da tragédia" do Nietzsche - mas até agora não li nada de que tenha sido a mulher a grande parideira da tragédia. Porque cá entre nós, esse tipo humano é o mais dramático, no sentido trágico da palavra [rsrs]. Num relacionamento sofre do início ao fim. São todas umas masoquistas! Sempre inseguras, preocupadas onde eles estão, querendo saber quem eh a mulézinha do scrap no orkut, fuxicando até a alma do cara e de todas que escrevem recadinhos suspeitos - tipo: "já te add. bjus" rsrsrs Ok, sei que umas agem em graus maiores e outras menores. Umas realmente enlouquecem num relacionamento, outras disfarçam super bem. Além disso tem eu, que não sofre nada, que é super equilibrada e entende exatamente como os homens são. Um ser evoluído, eu diria. Quem me conhece sabe ;) [rsrs]

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ai ai...

Ai ai... as interjeições tem tido grande relevância no meu vocabulário atualmente. Estou cheia delas... aff. E por conta delas tenho deixado esse espaço aqui um pouco de lado, meio às moscas. Mas tanta coisa tem acontecido, tanta coisa surpreendente e tanta coisa burocrática, como provas e seminários que se aproximam. Só que tem horas que cansa ficar só lendo... aí só parar um pouquinho pra escrever pode acalmar [e escrever sem compromisso com a própria língua utilizada]. Por isso larguei as leis de lado e vim aqui colocar umas idéias no lugar. Hoje não quero falar sobre nada específico, até porque são muitos os assuntos que permeiam dois potentes músculos involuntários dessa singela obra divina que vos fala [não que Deus faça algo singelo, mas dizer grandiosa seria demais pra minha modéstia... rs].

Na verdade este espaço nem foi tão esquecido assim, no fundo tenho tentado me preparar para falar de assuntos que muito nos interessam, mas ainda não me senti preparada o suficiente para dizê-los. O primeiro deles foi a questão dos eu-líricos musicais femininos e masculinos, e suas diferenças na dramaticidade do tema musical. Por isso estou lendo "O Nascimento da Tragédia na arte da música" do meu alemão preferido, Friedrich Nietzsche. Mas essa leitura ainda vai render... nem sei se conseguirei absorver dele tudo que preciso para discorrer sobre o assunto... mas enfim, preciso antes terminar de ler.

Depois vi o filme francês "Eterno amor" com a eterna Amelie - Audrey Tautou. E se você não gosta de saber o final do filme antes de assisti-lo é melhor pular este parágrafo, porque é inevitável falar. O filme é um tanto longo demais... na verdade ele só tem 2 horas e pouco, mas é tão cansativo que tive que ver em 3 momentos, porque sempre caía no sono. Embora tenha um título arrebatador aos fãs dos romances, cena romântica que é bom não tem quase nenhuma. As que apareciam tinham um forte tom cômico, até porque uma menina manca com um garoto que até mané tinha no nome [maneco, era seu nome... rs.. ê piadinha ruim!!], não tem como não ser engraçado. Mas o que temos que nos ater é que o coração dela nunca se enganou, sabia que seu grande amor tinha sobrevivido à guerra e que fazia de tudo para voltar pros seus braços. [Então quando o amor for verdadeiro você saberá que seu coração ainda bate... noossa! rs] E de fato ele estava, embora lhe faltasse algo um tanto essencial, a memória. Depois de longas 2hs de filme Mathilde reencontra seu Maneco, que já não faz a menor idéia de quem ela seja. E assim acaba o filme, sem o beijo arrebatador, sem a cena de casamento e de todos felizes. Não que isso seja uma coisa ruim, adoro filmes que não terminam exatamente felizes no final, até porque embora já seja comum nunca é o que esperamos, e o inesperado é sempre mais interessante. Mas desculpem, mesmo com todo o francês que me é encantador, não consegui gostar do filme... regretable. O que não quer dizer que você aí não vá gostar.

Com isso, ao som de Simply Red eu me despeço dos amigos com uma última informação: vi hoje pela primeira vez um capítulo do enlatado "Ugly Betty" e ri horrores!!! Muito bom!!! rsrsrs Acho que agora entendo porque que a carol me larga falando sozinha no msn pra ver esse troço! rs Mas ainda prefiro "Desperate Housewives", que também pude ver dois capítulos hoje. Embora deva confessar que aquelas mulheres me dão medo do fato de eu também ser mulher... rsrs... aff... Enfim vou lá aproveitar um pouco mais esse momento "couch potato", que tem sido muito raro. Hasta la vista!